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13.11.05

versar de improviso

saravá pelo verso de improviso toda lua cheia deveria ter um nome diferente daquela que vazou senão os rios paravam de correr saravá pelo rio que corre tem que ter outro nome senão os mares eram um só o mesmo que afoga o mesmo que desgraça pescador o mesmo do banho do descarrêgo saravá bruxaria do mar esse povo de netuno que o mar mareja nos olhos de tontura essas filhas de Senhora D'Água que agente entra no fundo e não quer mais voltar na praia quando quer voltar já não pode mais amor de mar não é que nem de mãe quem rege é Senhora d'Água.

2 comentários:

Anônimo disse...

Amei.

Anônimo disse...

Continuando o comentário anterior. Gostei mais desse primeiro e de um outro(esqueci o título agora, mas é maravilhoso!). Cara, tive uma experiência phodda com a escrita agora, nem te conto. Há tempos não sentia algo tão forte. É, voltei a escrever. De vez. A propósito, ainda não te dei meus textos para ler.